domingo, 3 de abril de 2011


As lembranças de você vivem vindo a minha cabeça. Como naquela manhã que acordei e continuei deitada. Eu poderia descrever com perfeição até mesmo o cheiro que você tinha- naquele momento- mas você não estava ao meu lado na cama, você estava dentro de mim, em minha imaginação. Por um momento, o instante em que pensei que fosse real, eu senti você... Beijei sua boca doce e recostei minha cabeça no espaço entre seu ombro e o pescoço. Só depois de consumir você, é que eu olhei bem fundo nos seus olhos pequenos, e consegui, com bastante esforço, te dizer: "Você nunca foi real." E eu me virei na cama, estava só.
                  (Arlene Oliveira)

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