quarta-feira, 21 de setembro de 2011







Ontem a noite, antes de dormir, eu desejei conseguir te tirar do centro dos meus pensamentos. Eu quis com todas as minhas forças te dizer adeus e te deixar ir embora das minhas lembranças. No meio desses apelos, eu adormeci, e antes que percebesse que era apenas um sonho, você chegou, me abraçou, beijou os meus lábios demoradamente enquanto apertava meus ombros e me pediu para termos o nosso melhor momento. 
 Você estava com a barba por fazer e uma blusa branca com riscas verdes; Entre seus beijos e afetos, eu mesma comecei a tirar a minha roupa e você a sua, e nós nos amamos demoradamente, uma eternidade de saudades. E eu sentia QUE ESTAVA TE DEIXANDO, você sussurrava qualquer bobagem ao meu ouvido, enquanto eu te pedia pra ficar em silêncio. Quando nosso prazer infinito terminou, nós nos abraçamos novamente, com a respiração ofegante e lagrimas de vida própria,  eu não consegui te dizer adeus, apenas te pedi para ir que eu já não sorria com a sua lembrança. Você olhou nos meus olhos e me disse que iria, que seria melhor para nós dois, e entre um beijo e um adeus, soprou algo que soou como "Estamos livres, nos amamos e sentiremos saudades, agora, apenas vamos embora, você será como o rio, jamais mergulharei na mesma água, pois se já senti, já se foi".
E eu fui te deixando ir, e te olhando distante, sem dor alguma, apenas conformação...


                                        (Arlene Oliveira)

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu queria ser um personagem seu!

Atillena Aquino disse...

Amiga... nunca escolha um anônimo para doar suas, lindas, palavras! rsrsrrs

Arlene Oliveira disse...

deixa eu te contar, o lerdinho do comentario aí de cima foi Lone.. kkkkkkkk

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