quarta-feira, 21 de setembro de 2011





Eu não dormia com você, eu não acordava com você, de alguma forma eu estava ali, já sofrendo e já doendo, eu te olhava com os olhos fechados e te beijava com outros olhos abertos.
Estar com você me fazia sentir que você iria embora a qualquer momento e a cada despedida eu chorava a incerteza de você.

Você sempre foi pra mim o amor mais inconstante e extravagante.
Com você era tudo com a alma. Eram orgasmos em êxtase de almas amantes.
Eu não precisava te beijar pra te sentir, você estava sempre em mim.
Eu, sozinha, sou, admito, incapaz de esquecer a sua lembrança na minha vida.
E quando você me olhou, já com lagrimas de outras dores nos olhos, você não conseguiu dizer adeus. Você foi incapaz de ao menos me dar essas palavras da sua voz calma e odiável, você apenas se foi, como alguém que vai em casa tomar banho e volta pra passar a tarde.
Você fez de mim, abusou de mim, brincou comigo, e eu continuo ali, no limite, as margens de te querer outra vez, pois se eu sei que será sempre assim, apenas não quero lembrar.


(Arlene Oliveira)

3 comentários:

Atillena Aquino disse...

- Sempre que nos encontramos te faço perguntas sabendo que vc não vai contar tudo. Depois vem você e posta essas palavras. rs Me ensina a ser reservada?! Te amo e sou sua fã !

Arlene Oliveira disse...

ahsuahs
É que tem coisas qe a gente só sente a noite amiga.. rsrs
Te amo também, e sou fá de sua atitute!

Mayara'h disse...

maravilhoso...que profundo Arlene seu blog ta lindoo...bjo!

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