quarta-feira, 20 de julho de 2011







Caem-lhe as folhas todas as manhãs; E lhe é esperado sombras, belezas e as vezes frutos.
Não é permitido sofrer pela troca das folhas, as que secam se vão,  e no lugar umas verdes vem.
Essa é a lógica da vida, se é que ela existe.
Eu sou como uma árvore, e tenho folhas- as minhas folhas são pessoas, sentimentos, ideias- em algum momento elas secam e eu não preciso arranca-las de mim, elas se vão.
E nascem folhas verdes em mim, elas um dia secarão também, não importa o quanto eu regue e cuide, elas secarão, e ainda que queiram estar por perto- rodeando o meu caule- o vento as leva.
Idas e vindas, chegadas e partidas, caem-lhe as folhas todas as manhãs.
    
                                           (Arlene Oliveira)

2 comentários:

TINTA disse...

Arlene, no comentário anterior, que desapareceu... rsrsrsrs eu tinha dialogado com esta poesia que de todas foi a que mais me identifiquei, mas confesso que hoje estou sem inspiração. O que gostaria que soubesse é que você escreve com muita beleza e força e por isto deve continuar nos dando o prazer de saborear suas encantadoras e sábias palavras. PARABÉNS!!!!
Adorei!!!!!

Arlene Oliveira disse...

:D
O blogger tem dessas coisas mesmo.. rsrs
Obriigada pelo comentário e pela força!
É importante pra mim a sua opinião!
Beijooo !

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